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O cultivo de tomate em Goiás é o primeiro no ranking nacional de produção. Segundo levantamento Sistemático da Produção Agropecuária (LSPA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado estima produzir mais de 1,15 milhão de toneladas. Deste modo, terá um aumento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Contudo, ainda há espaço para o crescimento da produção no Estado. Pensando nisso, a Nagro separou algumas dicas para ajudar os produtores de tomate a alcançar maior lucratividade. Confira:
Atualmente, 44 municípios desenvolvem a atividade em Goiás. O Estado tem aproximadamente 12,3 mil hectares de área plantada com a variedade específica para processamento.
Nesse sentido, essa atividade gera sete empregos diretos por hectare. Apesar de ser o primeiro lugar em produção no Brasil, Goiás possui oportunidades de avançar em algumas áreas e ampliar ainda mais a produção de tomate.
Agora, se tratando de custos de produção do cultivo de tomate em Goiás, levantamentos realizados pelo IFAG (Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás) mostram que houve aumento considerável. Veja detalhes sobre os custos de produção mensais em: ifag.org.br/custo-de-producao-tomate/.
Apesar da alta produtividade que a cultura de tomate possui, o cultivo é muito exigente em relação aos nutrientes. Por isso, é fundamental fazer um manejo adequado do solo para garantir a boa qualidade da colheita.
Assim, veja a seguir 4 dicas certeiras para potencializar a produtividade, e consequentemente, aumentar a lucratividade do cultivo de tomate em Goiás.
Primordialmente, é necessário ter atenção na hora de adquirir os mudas de tomate sadios. Logo, procure sempre viveiros idôneos, que sejam registrados no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM).
Antigamente, era comum fazer o cultivo de mudas em canteiros e sacos de papel, porém, essa prática apresenta vários riscos. Portanto, o primeiro passo para uma boa produtividade é ter certeza de que está adquirindo mudas sadias, sem a contaminação de pragas e doenças.
Com os avanços tecnológicos, fazer a análise do solo e, em seguida, a correção adequada com a interpretação de um engenheiro-agrônomo ficou muito mais fácil.
Existem diversas soluções que auxiliam na descoberta dos nutrientes que o solo precisa. Igualmente, com a análise do solo o produtor que faz cultivo de tomate em Goiás verifica as necessidades de correção e adubação. Logo, isso ajuda a melhorar a fertilidade do solo.
Em geral, o solo do Cerrado, o bioma ao qual o estado de Goiás pertence tem elevada acidez. Para corrigir isso é preciso atingir o pleno desenvolvimento radicular das plantas e melhorar a absorção de nutrientes.
Deste modo, é recomendado fazer calagem e uso de condicionadores de solo. Por fim, o ideal é que o calcário seja aplicado no solo cerca de dois a três meses antes do plantio. Hoje existem curvas de absorção de nutrientes de cada material de tomate a ser plantado, facilitando o manejo destes materiais em campo.
Usar os fertilizantes adequados garante o sucesso para cada fase da planta. A aplicação de aminoácidos e extrato de algas, via solo ou foliar, ajuda na absorção dos nutrientes e auxilia a amparar as necessidades nutricionais das plantas.
Portanto, este é um cuidado essencial para a produtividade do tomateiro, auxiliando na absorção de outros produtos que tenham sido aplicados na planta.
Além disso, devido ao alto custo dos fertilizantes, o uso de produtos biológicos nas plantações é uma alternativa. Desta forma, eles contribuem para a liberação de nutrientes para as plantas e contribuem na exclusão de microrganismos indesejáveis. Igualmente, não causam danos cumulativos ao meio ambiente e as lavouras.
Primordialmente, as pragas e doenças que atacam o tomate são praticamente as mesmas para o fruto para consumo e para o destinado a processamento. Os patógenos que atacam o tomateiro são:
O produtor que já cumpriu com os cuidados com o solo e com a nutrição terá menor incidência destes problemas e poderá aplicar menor quantidade de defensivos agrícolas. Igualmente, é importante adquirir sementes e mudas de variedades resistentes as principais pragas e doenças.
Deste modo, uma boa medida para aprimorar o manejo já feito na propriedade, é utilizar os indutores de resistência. Afinal, as plantas respondem ao ataque de patógenos por meio da ativação dos mecanismos de defesa. Assim, os diversos tipos de indutores de resistência atuam em vários mecanismos das plantas.
Desta forma, as perdas na produção de tomate devido a pragas e doenças, condições climáticas e práticas de cultivo inadequadas podem ser evitadas ou minimizadas.
O manejo de doenças integra múltiplas estratégias como palhada na superfície do solo, densidade de plantio, resistência genética, controle biológico, rotação de culturas, etc. Também, para o manejo de doenças no cultivo de tomate em Goiás há a alternativa da resistência induzida, que visa prevenir ou retardar a entrada e/ou posterior movimentação de patógenos em seus tecidos.
Entre esses, é indicado o uso de produtos à base de cobre bioativo. Assim, ele funciona como um regulador, fator essencial em vários sistemas enzimáticos envolvidos na defesa das plantas contra a infecção. Igualmente, atua na produção de compostos antimicrobianos e na resistência geral às doenças.
Acima você viu diversas dicas para aumentar a lucratividade no cultivo de tomate em Goiás. Agora, confira um breve resumo de tudo que foi dito:
Como aumentar a produtividade do cultivo de tomate?