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A produtividade da soja cresce a cada dia mais em nosso país. Constantemente, o Brasil bate recordes na exportação dos grãos, farelo e óleo de soja. Isso se dá devido às condições climáticas favoráveis, investimentos no emprego de técnicas e em tecnologia para o melhoramento de plantas.
Contudo, mesmo com o sucesso já alcançado, ainda é possível melhorar a produtividade de soja. Acompanhe a seguir como produzir mais com sustentabilidade e sem expandir a área cultivada:
Primordialmente, para produzir mais é necessário ter um conhecimento profundo da propriedade. Portanto, é importante identificar as propriedades físico-químicas do solo e as carências de nutrientes presentes.
Com isso, o produtor poderá fazer os tratamentos específicos com relação à correção do solo, adubação e manejos que permitam atingir o máximo de produtividade.
Recomendamos a contratação de um engenheiro agrônomo especialista em análise de solo. Deste modo, é possível ter relatórios precisos e traçar ações necessárias para otimizar a lavoura.
Você sabia que o uso de tratamento de semente protege o crescimento inicial da planta de estresses, como os causados por doenças e insetos?
Tratar as sementes reduz o dano de doenças e forma estande de plantas mais uniformes. Além disso, aumenta a produtividade real e reduz a necessidade de replantio.
Também, pode proteger a planta em desenvolvimento do ataque de algumas pragas e doenças por um período de até 30 dias após a semeadura.
Atualmente, o espaçamento mais usado é o de 0,45 cm. Já a distribuição de plantas na linha depende do cultivar, costumando oscilar entre 200 a 350 mil plantas por ha (9 a 16 por metro “linear”).
Porém, é importante sempre seguir a recomendação do obtentor do cultivar utilizado. Afinal, as regiões de altitude podem ter problema de estiolamento, o que pode requerer moderação na população utilizada também.
Ocorrendo semeaduras tardias, o aumento da população em 10-15% pode melhorar a produtividade. Assim, aumentaria a interceptação de luz e compensaria o menor crescimento vegetativo da semeadura tardia. Contudo, isso também depende se o cultivar usado apresentar resistência ao acamamento.
Ao contrário dos métodos tradicionais, o sistema de plantio direto é a semeadura sem fazer preparo do solo e mantendo resíduos de vegetais. Ou seja, é um método que faz o manejo do solo que aumenta a produtividade da soja, priorizando a conservação da terra.
Deste modo, a semente é colocada no solo sem uma aração prévia ou gradagem leve niveladora. Para isso ser possível, é preciso usar semeadoras especiais. Como resultado, há uma melhora significativa do ambiente de cultivo, o que torna o plantio ainda mais sustentável.
Produtor rural, fique de olho no calendário de recomendação da semeadura. Por quê? A soja precisa ser semeada de modo que ela floresça e o período de enchimento das sementes coincida com o máximo fotoperíodo (duração do dia) possível.
Logo, o uso de insumos de qualidade é essencial. Igualmente, é preciso ocorrer uma regulagem cuidadosa da semeadora.
Qual o resultado de um plantio fora de época? Semeaduras atrasadas diminuem o ciclo da planta. Consequentemente, reduzem seu crescimento e potencial de produtividade. Já as semeaduras antecipadas podem aumentar o crescimento vegetativo e o ciclo total da planta, o que não traz ganhos de produtividade.
Evite a acidificação do solo. A acidez é prejudicial às bactérias fixadoras de nitrogênio. Do mesmo modo, reduz a disponibilidade e, consequentemente, a assimilação de nutrientes pela planta.
O pH (em água) adequado à cultura da soja é entre 5,5 – 6,5. Manter o pH do solo apropriado resulta em produtividade mais consistente.
Ter uma adubação com os macro e micronutrientes necessários é primordial para o sucesso da safra. Por isso, deve ser feita avaliação do solo por especialistas.
A princípio, a semente de soja é sensível à salinidade do fertilizante. Logo, evite aplicar na linha de semeadura, mas sim ao lado. Adubação foliar pode ser necessária em casos específicos, por exemplo: ocorrência de sintomas de deficiência em micronutrientes como manganês e boro.
As plantas daninhas podem ser um enorme problema caso você não tome cuidado. Comece a lavoura com o campo livre, controlando as plantas daninhas antes delas antes que elas atinjam 10 cm. Também diminua a pressão durante os 30 primeiros dias após a semeadura para garantir o fechamento das entrelinhas “no limpo”.
Para isso, pode-se usar herbicida pré-emergente com residual seguido de aplicação de um pós emergente antes do fechamento das entrelinhas da cultura. Mas, não se esqueça de sempre seguir o que o Engenheiro Agrônomo recomendar.
Considere fazer rotação de culturas, pois ela minimiza a pressão por pragas e doenças. Igualmente, contribui para alterar a dinâmica de plantas daninhas presentes na área, devido à utilização de herbicidas com diferentes modos de ação.
A rotação de culturas com plantas de sistema radicular “agressivo”, como exemplo a braquiária, colabora para a formação de bioporos. Assim, podem romper camadas compactadas e contribuir para a instauração de fungos micorrízicos, bem como diversificar a microbiota do solo.
Logo, as plantas de soja serão beneficiadas, visto que conseguirão atingir camadas mais profundas do solo, ter maior acesso à água e a nutrientes.
Todas as estratégias vistas até aqui são excelentes, mas, é preciso de dinheiro para investir nelas. Por isso, a Nagro pensa em você produtor rural que quer aumentar a produtividade no campo!
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